Na primeira semana de testes aos lares de idosos da região, há seis equipas de investigadores a trabalhar rotativamente.
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A primeira semana tem sido um treino para as várias equipas que trabalham nos laboratórios da Universidade do Algarve. Começaram por fazer poucos testes, mas têm vindo a aumentar.
"São seis equipas no terreno e fazem cerca de 50 testes em cinco horas", explica Isabel Palmeirim, professora responsável pelo curso de Medicina da Universidade do Algarve.
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Isabel Palmeirim conta que esta segunda-feira já conseguiram duplicar a capacidade para 150 testes diários, mas querem chegar aos 300 dentro de um a dois dias. O objetivo é fazer testes nos mais de 80 lares existentes no Algarve, dando sempre prioridade aos funcionários e aos idosos que se queixem de sintomas.
Nem as zaragatoas que estão a ser produzidas por uma start-up do Algarve, nem os reagentes para os testes, que foram adquiridos com tempo, têm faltado aos cientistas.
Até ao momento, os únicos testes que deram positivo à Covid-19 foram feitos a 21 pessoas num lar de idosos em Boliqueime.
A Universidade do Algarve, em colaboração com o ABC, o Centro Biomédico, comprometeu-se a realizar seis mil testes aos lares de idosos da região.
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