Urgências de obstetrícia do S. Francisco Xavier e do Barreiro encerradas mais uma noite
De acordo com a indicação da ARSLVT, as grávidas "devem dirigir-se ou ser encaminhadas para o Hospital de Setúbal, Hospital Garcia de Orta, em Almada, Hospital Santa Maria, em Lisboa, Maternidade Alfredo da Costa e para o Hospital de Cascais Dr. José de Almeida", informa em comunicado.
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As urgências de ginecologia e obstetrícia dos hospitais São Francisco Xavier e do Barreiro-Montijo vão estar encerradas entre as 20h00 desta segunda-feira e as 08h00 de terça-feira, pode ler-se num comunicado da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) enviado à TSF.
De acordo com a indicação da ARSLVT, as grávidas "devem dirigir-se ou ser encaminhadas para o Hospital de Setúbal, Hospital Garcia de Orta, em Almada, Hospital Santa Maria, em Lisboa, Maternidade Alfredo da Costa e para o Hospital de Cascais Dr. José de Almeida", informa em comunicado.
Até ao final do dia de hoje, "haverá períodos em que alguns hospitais estarão a funcionar com limitações, ou seja, a desviar a sua urgência externa de Obstetrícia/Ginecologia para outras unidades da Região, que assegurarão a resposta do SNS [Serviço Nacional de Saúde]".
Caso haja necessidade de encaminhar utentes, as equipas hospitalares articulam com o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) no sentido de identificar a unidade que naquele momento tem melhor capacidade de resposta.
Segundo a administração regional de saúde, foram realizados no domingo 46 partos nas maternidades dos 13 hospitais que possuem essa valência na região.
"Assim, entre 10 e 12 de junho, nas maternidades da Região de Lisboa e Vale do Tejo, foram efetuados 192 partos, o que atesta o funcionamento em rede das unidades do Serviço Nacional de Saúde", sublinha, no comunicado.
A ARSLVT afirma que se mantém em estreia colaboração com hospitais da Região e o CODU/INEM para "garantir o normal funcionamento das urgências das maternidades da Região em segurança".
Reitera ainda o agradecimento "aos profissionais de saúde que vão assegurar a prestação de cuidados pelo esforço adicional" e o apela "à compreensão dos utentes, lamentando, desde já, o constrangimento que, apesar de todos os meios disponibilizados, não foi possível ultrapassar".