Costa reconhece "problemas estruturais" nos hospitais. Ministra apresenta medidas esta tarde
Primeiro-ministro revelou que a ministra da Saúde vai apresentar um conjunto de medidas para responder a um "problema estrutural" nos serviços de urgência.
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Depois de receber o presidente do SPD, Lars Klingbeil, no Rato esta quarta-feira, António Costa revelou que a ministra da Saúde, Marta Temido, vai apresentar um "programa estrutural" para lidar com o caos nos serviços de urgência dos hospitais.
"Todos temos consciência da situação grave que estamos a enfrentar, mas além dos problemas de contingência há problemas estruturais que têm de ter resposta. A Ministra da Saúde dará uma conferência de imprensa às 19h para apresentar integralmente um plano", revelou Costa.
No seguimento deste anúncio, Costa ressalvou que "todos os anos" há planos para gerir o "período crítico que é o verão" - em especial em regiões com turismo intensivo como o Algarve - e sublinhou que o que Marta Temido vai apresentar esta tarde é um "programa estrutural para resolver um problema que existe no Serviço Nacional de Saúde, que tem de ser enfrentado e que tem de ser resolvido".
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O secretário-geral do Partido Socialista recebeu Lars Klingbeil, Presidente do SPD (Partido Social Democrata alemão), que foi acompanhado por Phillipp Fink, secretário internacional do SPD, para uma reunião sobre questões da realidade política alemã relativas à guerra na Ucrânia e a matérias relacionadas com a transição energética.
No encontro esteve em cima da mesa a necessidade de enfrentar o crescimento "muito significativo" da inflação, de continuar a apoiar a Ucrânia do ponto de vista "financeiro e humanitário" e agir rapidamente para evitar uma "crise alimentar à escala global", mas também as comemorações dos 50 anos do PS.
"O nosso programa das comemorações dos 50 anos terá uma dimensão internacional muito forte, também em colaboração com o SPD, recordando o momento fundador da nossa integração na Europa. O nosso programa das comemorações dos 50 anos terá uma dimensão internacional muito forte, também em colaboração com o SPD e recordando o apoio que o SPD deu no momento fundador da nossa integração na Europa", acrescentou o secretário-geral do PS.