O líder do Chega admitiu ainda que o desconfinamento pode começar já na próxima segunda-feira, de acordo com os planos do Governo.
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André Ventura adiantou aos jornalistas, esta quarta-feira, que é possível que o Governo dê entrada com um diploma para "possibilitar restrições fora do estado de emergência".
O líder do Chega falou aos órgãos de comunicação social, após ter sido ouvido pelo Presidente da República, esta manha, sobre a hipótese de renovação do estado de emergência.
André Ventura explica que é consensual entre Governo, partidos e Presidente, que o estado de emergência está a ser banalizado, pelo que o Executivo de António Costa deverá avançar com uma proposta à Assembleia da República para que seja possível aplicar restrições, sem recorrer ao uso desta figura excecional - o que Ventura classifica como uma "responsabilidade" que o Parlamento "tem de assumir".
O líder do Chega revelou ainda que o Governo planeia abrir, já a partir de segunda-feira, o pré-escolar, as vendas aos postigo e alguns outros estabelecimentos, como as livrarias, além de retirar restrições à circulação da população.
André Ventura considera, no entanto, que o desconfinamento que está em cima da mesa é "ainda muito limitado, face àquilo que alguns partidos quereriam e que alguns especialistas admitiriam", e sublinha que, se este for feito em múltiplas fases, poderá "confundir as pessoas".
O presidente do Chega explica que propôs ao Executivo que fosse aplicado um plano de apenas duas fases (a primeira, até abril, e a segunda, de abril em diante), sendo que só na última se avançaria para a reabertura de estabelecimentos como ginásios e restaurantes.
André Ventura sublinha ainda que está de acordo com o Executivo em relação a um desconfinamento por regiões, mas apela a que haja mais clareza do que na última vez e que se sigam os exemplos de outros países da União Europeia.
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