O dirigente Francisco Madeira Lopes reconheceu que nas últimas eleições houve «um genuíno desejo de mudança», prometendo não se opor ao acelerar do processo de nomeação do novo Governo.
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«Com estas eleições houve um genuíno desejo de mudança», admitiu o dirigente do Partido Ecologista "Os Verdes", no final de um encontro com o Presidente da República.
Defendendo, contudo, que essa mudança «não se opere apenas nos responsáveis e nos eleitos», mas também nas políticas, Madeira Lopes adiantou que Os Verdes não se irão opor à celeridade do processo de nomeação do novo executivo de maioria PSD/CDS-PP.
«Não vemos mal que o processo seja acelerado dentro desses limites legais, para que o novo Governo tome posse o mais rapidamente possível e que a Assembleia da República também encete os seus trabalhos o mais rapidamente possível», referiu Francisco Madeira, garantindo que o seu partido não se irá opor a «uma celeridade do decorrer do processo», com respeito pela legalidade e pelas normas constitucionais.
Depois da indigitação do novo primeiro-ministro, acrescentou, «a bola ficará do lado de quem for indigitado».