O índice de volume de negócios nos serviços apresentou um crescimento homólogo de 2,8%, em fevereiro, depois de ter subido 3% no mês anterior,
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De acordo com a publicação "Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços - Fevereiro de 2020", do Instituto Nacional de Estatística (INE), o índice de volume de negócios nos serviços registou um crescimento homólogo de 2,8% em fevereiro, representando uma taxa inferior em 0,2 pontos percentuais à observada em janeiro deste ano.
O crescimento daquele índice foi influenciado pelo desempenho da secção de comércio por grosso e comércio e reparação de veículos e motociclos, que contribuiu com 0,9 pontos, originado pelo crescimento de 1,6% em fevereiro (tinha sido de 0,5% em janeiro).
Já a secção de transportes e armazenagem registou uma taxa de variação de 6,4%, depois de uma de 9,1% em janeiro, tendo dado o segundo contributo mais significativo para o resultado do índice total (0,8 pontos percentuais).
O INE destaca ainda a secção de alojamento, restauração e similares, com um contributo de 0,5 pontos e uma variação homóloga de 5,2% (2,4% em janeiro).
A única contribuição negativa observou-se na secção de atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares (-0,1 pontos), devido à diminuição de 0,8% no mês em análise (2,6% em janeiro).
A variação mensal do índice de volume de negócios foi de -1%, depois de ter sido de 4,5% em janeiro, acrescenta o INE.
Quanto ao emprego, o índice nos serviços registou um crescimento homólogo de 1,3% em fevereiro, menos 0,1 pontos percentuais do que o observado em janeiro.
A variação mensal do índice de emprego passou de -1,3% em janeiro para 0,2% no mês seguinte e, nos mesmos meses do ano anterior, estas variações situaram-se, respetivamente, em -1,8% e 0,3%.
Em relação às remunerações nos serviços, em termos homólogos, o índice de remunerações efetivamente pagas acelerou de 4,4% em janeiro para 5,5% no mês seguinte.
Face ao mês anterior, o índice de remunerações nos serviços teve uma variação de 0,1% (-0,9% em fevereiro de 2019).
Também o índice de volume de trabalho, que é medido pelas horas trabalhadas e ajustado dos efeitos de calendário, aumentou 3,0%, em termos homólogos, (tinha crescido 1,2% em janeiro).
A variação mensal do índice de volume de trabalho foi de -0,5%, no período em análise, representando uma taxa superior em 1,8 pontos percentuais à observada no mesmo período de 2019.
O INE ressalva que, "embora a informação deste destaque possa já traduzir em certa medida a situação atual determinada pela pandemia de Covid-19, é de esperar que as tendências aqui analisadas se alterem substancialmente nas próximas divulgações".
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