Viseira não substitui máscara, avisa DGS. Medidas de segurança não podem ser descuradas
A Direção-Geral da Saúde diz que regras de higiene das mãos, a etiqueta respiratória e o distanciamento social devem manter-se
Corpo do artigo
As medidas preventivas como a higiene das mãos, a etiqueta respiratória e o distanciamento social não podem ser descuradas pela obrigatoriedade do uso de máscara, reforçou esta segunda-feira a diretora-geral da Saúde.
Há um grupo de medidas que nós vamos ter de continuar a observar, independentemente do uso de máscaras, ou de viseiras, ou de outros materiais que façam barreira entre as vias respiratórias de uma pessoa", sublinhou Graça Freitas durante a conferência de imprensa de atualização diária de informação sobre a pandemia da covid-19.
Essas medidas, referiu, dizem respeito às regras de higiene das mãos, à etiqueta respiratória e ao distanciamento social, que continua a ser aconselhado.
Graça Freitas sublinhou ainda que as viseiras de proteção facial não dispensam a utilização de máscara, considerando que, apesar da sua utilidade, devem sempre ser complementadas por um "método de barreira que permita tapar a boca e o nariz".
"(A viseira) protege muito bem os olhos, protege muito bem o nariz, mas já não protege tão bem, porque é aberta em baixo, gotículas expelidas através do espirro, da tosse, ou mesmo da fala", explicou a diretora-geral.
Desde domingo que é obrigatório o uso de máscaras comunitárias em espaços onde exista maior concentração de pessoas, caso dos transportes públicos, dos estabelecimentos comerciais e das escolas.
No entanto, a diretora-geral apelou para uma atenção particular no uso das máscaras, afirmando: "Usar máscara quando está indicado sim, mas usá-la com muita precaução para não a conspurcar demasiado, ou não a conspurcar de todo".
Portugal contabiliza 1.063 mortos associados à covid-19 em 25.524 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.