Dia D na TAP. Pilotos e tripulantes votam acordos de emergência

Acordo com pilotos continua em risco de chumbar. Nesse caso, será aplicado o regime sucedâneo, perdendo-se os resultados das negociações com a empresa, o que implica mais despedimentos.

É o dia do tudo ou nada para pilotos e tripulantes da TAP. Nesta sexta-feira, os sindicatos representantes destas duas classes profissionais (dois dos 14 que representam os trabalhadores da TAP) votam os acordos que cada uma das organizações sindicais alcançou com a transportadora liderada por Ramiro Sequeira e Miguel Frasquilho.

E se nos 2800 tripulantes representados pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) não há sinais de divisão, o cenário no Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) é mais complexo: fontes conhecedoras do processo descrevem à TSF uma classe dividida entre a aprovação ou a rejeição do entendimento. A possibilidade de chumbo na votação desta sexta-feira é real.

Na última semana, um conjunto de associados do SPAC, descontentes com o documento que a organização sindical acertou com a administração da companhia, sugeriu uma "terceira via". Na prática, reivindicam um conjunto de 18 alterações quer permitem, sem aumentar o número de despedimentos, reduzir os cortes salariais de 50% para 25%, recorrendo a mais trabalho a tempo parcial, entre outras medidas.

O documento já tem o apoio de pelo menos 400 dos mais de 1200 pilotos sindicalizados, asseguram essas fontes à TSF. Mas o Governo e a gestão de Miguel Frasquilho e Ramiro Sequeira já garantiram que as negociações terminaram e que, se o acordo for chumbado, o chamado regime sucedâneo entra em vigor de imediato. Na prática, esse desfecho, a acontecer, anula os resultados da negociação entre a administração da operadora e o SPAC, o que implica quase 500 despedimentos em vez de 200.

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