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O Conselho de Ministros prepara-se para aprovar na próxima semana o Programa de Estabilização Económica e Social, com o prolongamento do lay-off simplificado além de julho, período que até ao momento está estipulado. A informação é adiantada pelo ministro de Estado e da Economia ao jornal Expresso.
Pedro Siza Vieira explicou, numa entrevista ao semanário, que a iniciativa deve abranger as empresas que registaram as maiores quebras de faturação. A ideia do Executivo é fazer cumprir vários modelos em simultâneo: o lay-off simplificado aplicar-se-á a empresas que tiverem de continuar fechadas, com 66% dos salários auferidos; a extensão do lay-off para empresas com descidas acentuadas de faturação e o apoio à retoma para os negócios que já registaram melhorias.
O semanário Expresso sinaliza ainda os escalões dos apoios. Empresas com quedas de 40 a 60% receberão pelo menos 83% do salário já a partir de agosto. No caso das empresas com quebras acima dos 60%, os trabalhadores receberão no mínimo 77% dos ordenados. Em outubro, as empresas do primeiro grupo passarão a receber pelo menos 88% dos salários. Já os trabalhadores do segundo grupo de empresas passarão a receber 92% dos salários. O regime diminuirá o encargo da Segurança Social, já que as empresas pagarão as horas de trabalho.

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