O primeiro-ministro, António Costa, confirmou esta quarta-feira que vai aproveitar a "proximidade" da visita à Roménia e Polónia para visitar a Ucrânia, dando assim seguimento ao convite do homólogo ucraniano.
Já na Roménia, e depois de o Presidente da República ter anunciado a visita do primeiro-ministro - cuja data não tinha sido revelada - António Costa não confirmou o dia em que chegará ao país, limitando-se a responder que a é "no dia em que lá chegar".
Sobre se ficou surpreendido por ter sido a Presidência a anunciar a visita, Costa assinalou que "não há segredos entre o Governo e o Presidente da República", dado que o executivo deve manter Belém informado.
"Se o senhor Presidente da República anunciou, está anunciado, fez seguramente bem. É por isso que é Presidente da República, determina o timing da sua própria palavra, não é o Governo que condiciona a palavra do Presidente da República", justificou, acrescentando que o executivo deve também "saber ouvir e dialogar" com Marcelo. "Não condicionamos o timing em que entende usar da palavra", reforçou.
Para já, a deslocação de Costa começa com uma visita às tropas portuguesas na Roménia e que serve também para assinalar a necessidade de "reforçar a unidade da NATO" perante a "Rússia belicista".
"Somos só um, portanto uma ameaça a qualquer um de nós é uma ameaça a todos nós", sublinhou aos jornalistas portugueses no local. A visita conta tamém com a assinatura de um novo acordo de cooperação e defesa entre Portugal e a Roménia.
Na Polónia, Costa vai visitar campos de refugiados, aproveitando para participar numa reunião bilateral.
