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Eduardo Cabrita reagiu esta sexta-feira à acusação do motorista, que conduzia com o governante quando ocorreu um acidente na A6, que atropelou mortalmente um trabalhador da via. O ministro da Administração Interna comentou que se trata do "Estado de direito a funcionar, como é natural", e espera que esta fase sirva para aclarar a situação, fornecendo "esclarecimentos" acerca do "atravessamento de uma via não sinalizada".
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O ministro diz manter sempre a "confiança" nas instituições, e aguarda agora que se apurem as "condições do atravessamento da via não sinalizada".
Ouça as declarações de Pedro Cruz à reação de Eduardo Cabrita
Reagindo à acusação de homicídio por negligência do motorista que o conduzia, Cabrita frisou: "Eu sou passageiro." Referiu ainda o governante que "nenhum cidadão está acima da lei" e que o "esclarecimento dos factos tem de ser feito", sem se recorrer a um "repugnante aproveitamento político de uma tragédia pessoal".
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O motorista de Eduardo Cabrita foi nesta sexta-feira formalmente acusado de homicídio por negligência pelo Ministério Público, na sequência do acidente na A6, que vitimou um trabalhador da via, Nuno Santos, de 43 anos.
"O Ministério Público deduziu acusação, requerendo o julgamento por tribunal singular, contra um arguido, o condutor do veículo automóvel interveniente num acidente de viação ocorrido na A6, no dia 18 de junho de 2021, imputando-lhe a prática, em concurso, de um crime de homicídio por negligência e de duas contraordenações", pode ler-se no comunicado do DIAP de Évora.
A acusação afirma que, no momento do acidente, o motorista violava as regras de velocidade. O Observador, que cita o despacho da acusação, avança mesmo que o condutor seguia na via da esquerda, a uma velocidade de 166 km/h.

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