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Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou a visita à Torre de Belém, no Dia Internacional dos Museus, para fazer um apelo. "Não é apenas um apelo para que em junho, julho e agosto aproveitem o território nacional." É também um lembrete sobre a importância de trazer os mais novos a visitarem e regressarem, a "visitas do passado ao Património Cultural" durante este verão.
Uma fase de desconfinamento, "mas um desconfinamento maior", segue-se já a partir de dia 22 de maio, e esta é a "oportunidade única de nos próximos dias fazerem visitas que não fazem há muito tempo", referiu o chefe de Estado, num momento em que se assinala o Dia Internacional dos Museus.
"Não deixem de ir, entrando aos poucos", apelou, depois de esta semana terem entrado esta manhã 50 pessoas na Torre de Belém.
A abertura de museus acontece quando o país tenta faseadamente a reabertura da economia. "Estamos aqui a correr uma maratona. Uma primeira parte da maratona é de saúde, haverá uma segunda parte económica e social. Na primeira parte da maratona ganhámos os primeiros cinco quilómetros." O povo português foi "excecional", voltou a frisar o Presidente da República, numa referência à forma como Portugal lidou com o confinamento.

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Apesar de se confessar "cuidadoso", o Presidente da República também admitiu estar confiante, e elencou os motivos. As informações que Marcelo Rebelo de Sousa recebeu até hoje relativas às escolas "são boas", garante. As famílias sentem-se seguras com este "primeiro passo inicial". Agora é necessário, de acordo com o chefe de Estado, que, nas próximas duas semanas, os cuidados permaneçam.
"De alguma maneira corremos um risco, somos dos primeiros países da Europa a reabrir", admitiu Marcelo Rebelo de Sousa. Dos take-away às esplanadas, e das esplanadas aos espaços mais restritos dentro dos restaurantes, a estes próximos cinco quilómetros da maratona continua inerente a relevância de dar passos seguros.
Sobre as eleições presidenciais e já depois de nesta segunda-feira o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, ter reiterado o seu apoio a uma eventual recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa a Belém, o atual chefe de Estado optou por não entrar em pormenores sobre este tema, sublinhando antes que, até lá, existem outras prioridades em Portugal.
