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O Ministro dos Negócios Estrangeiros explicou esta terça-feira que não está em cima da mesa uma participação de militares portugueses integrados em forças da Aliança Atlântica, como os que vão ser colocados na Roménia.
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A razão é simples, esclarece Augusto Santos Silva: a NATO só intervém quando é atacada um dos Estados-membros, o que não é o caso da Ucrânia. "A Ucrânia não é um membro da NATO, a Ucrânia não é um aliado da NATO", frisa o governante.
O que significa dizer: "No caso de uma eventual agressão contra a Ucrânia, isso não significará a ativação imediata do artigo 5.º"
"O que estamos a fazer, no quadro da NATO, é robustecer a linha de defesa a leste da NATO. Nesse quadro, Portugal, como aliado, tem responsabilidades, e este ano temos uma responsabilidade específica, porque, não só fazemos parte da força de reação rápida da NATO, como fazemos parte também do segmento de mais alta prontidão dentro dessa força."
Augusto Santos Silva explica que o robustecimento da linha de defesa a leste por parte da NATO, e, por conseguinte, o auxílio de Portugal enquanto aliado, já "estavam previstos". Este cumprimento de responsabilidades "foi devidamente aprovado pelo Conselho Superior de Defesa Nacional", e "enquadra-se nas obrigações normais de Portugal enquanto aliado da NATO", detalha o ministro dos Negócios Estrangeiros.
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