Rui Moreira pede ao Governo plano de rastreio de idosos para a Área Metropolitana do Porto
O presidente da Câmara Municipal do Porto sublinha que não se sabe quando arrancam os rastreios na Área Metropolitana do Porto por iniciativa do Governo.
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O programa nacional de rastreio aos lares de idosos, de acordo com o conselheiro de Estado Luís Marques Mendes, arranca em Lisboa, Évora, Guarda, Aveiro e Algarve esta segunda-feira. A decisão mereceu o reparo do presidente da Câmara Municipal do Porto por deixar de fora os lares da região.
Rui Moreira sublinha, numa publicação do Facebook" que a informação avançada por Marques Mendes na SIC "nada nos diz, contudo, acerca do que se passa na Área Metropolitana do Porto e sobre qual o plano do Governo para cinco dos seis municípios que mais casos e mais mortes registam: Porto, Gaia, Maia, Matosinhos e Gondomar, de que o Porto é epicentro geográfico, demográfico e hospitalar."
O autarca defende que "não sendo este um tempo de bairrismo, é tempo de verdade" e que, por isso, é necessário que "em situação de emergência, se convoquem os recursos humanos e materiais para valer a quem tem necessidades mais prementes: os mais velhos, os mais frágeis, os doentes e os que vivem onde o "tsunami" aportou".
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Apesar de concordar que serão "poucos os recursos" do país, aos profissionais de saúde a coragem "não chega", pois "necessitam de meios, de equipamentos e de recursos que só o Estado pode suprir".
Por isso, Rui Moreira exorta "o Governo a disponibilizar de imediato e com prioridade atendível, os meios que afirma ter disponíveis."
"É possível, ainda, salvar muitas vidas", remata.