O líder do PSD considera que é do "interesse nacional" que seja declarado o estado de emergência, mas que este não pode ser "tão duro" como em março e abril.
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O presidente do PSD, Rui Rio apoia a o Governo na declaração do estado de emergência, para que possam ser aplicadas medidas para conter a pandemia de Covid-19.
Numa declaração feita aos jornalistas, esta manhã, no Porto, o líder social-democrata afirmou que está "do lado da solução, e não do problema".
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"Haverá pessoas que ficam descontentes [com a aplicação do estado de emergência], pequenos partidos. Mas nós não somos um pequeno partido, somos um grande partido", disse Rui Rio, ressalvando que o novo estado de emergência não deverá implicar medidas tão "pesadas" como em março e abril.
"Essas medidas não se podem tomar, por motivos de ordem económica; se fosse por motivos sanitários, até se deviam aplicar, mas a economia não aguenta", afirmou.
Para Rui Rio, aplicar medidas "de uma forma seletiva" é do "interesse nacional", pelo que dá o "[seu] apoio" a um novo estado de emergência.
"A sensatez e o bom senso são bens muito escassos, mas eu cuido de os ter", atirou.
O presidente do PSD concorda ainda que este estado de emergência seja alongado por mais de 15 dias, para que a Assembleia da República não tenha de estar constantemente a renová-lo.
O primeiro-ministro, António Costa, propôs, esta segunda-feira, o estado de emergência ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para "poder eliminar dúvidas jurídicas" quanto as medidas de resposta à pandemia que podem ser aplicadas pelo Governo.
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