As autarquias optaram em muitos casos por fechar os parques de estacionamento que dão acesso às praias, assim como os passadiços ou molhes.
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Albufeira, Loulé, Portimão, Lagoa e Lagos são cinco Câmaras Municipais que já tomaram a decisão de interditar o acesso às zonas balneares
Como não podem encerrar as zonas balneares porque a medida compete à Autoridade Marítima, as autarquias optaram em muitos casos por fechar os parques de estacionamento que dão acesso às praias, assim como os passadiços ou molhes.
O presidente da câmara de Loulé considera que é uma maneira de dissuadir os portugueses a virem para o Algarve na Páscoa. "É um receio que nós temos", afirma Vítor Aleixo, sublinhando saber que "o Algarve é muito procurado nesta altura do ano por muitos turistas nacionais e estrangeiros".
"O que fizemos foi lançar mão dos instrumentos legais que temos à nossa disposição para restringir concentrações humanas", explica.
Albufeira é outra autarquia que está igualmente a condicionar os acessos às praias. Embora admita que não é uma medida simpática, o presidente considera que nesta altura é preciso bom senso. "Sem regras duras dificilmente conseguiremos levar a bom porto esta batalha", diz José Carlos Rolo. O autarca explica que se alguém se deslocar a estes locais verá que não há restaurantes abertos, nem hotéis e será muito difícil fazer uma refeição que seja.
Por absurdo que pareça numa região que vive sobretudo do turismo também os próprios hoteleiros e a Entidade Regional de Turismo pediram já aos portugueses para não se deslocarem para o Algarve durante o Estado de Emergência.
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