
Pixabay
As autarquias optaram em muitos casos por fechar os parques de estacionamento que dão acesso às praias, assim como os passadiços ou molhes.
Corpo do artigo
Albufeira, Loulé, Portimão, Lagoa e Lagos são cinco Câmaras Municipais que já tomaram a decisão de interditar o acesso às zonas balneares
Como não podem encerrar as zonas balneares porque a medida compete à Autoridade Marítima, as autarquias optaram em muitos casos por fechar os parques de estacionamento que dão acesso às praias, assim como os passadiços ou molhes.
O presidente da câmara de Loulé considera que é uma maneira de dissuadir os portugueses a virem para o Algarve na Páscoa. "É um receio que nós temos", afirma Vítor Aleixo, sublinhando saber que "o Algarve é muito procurado nesta altura do ano por muitos turistas nacionais e estrangeiros".
"O que fizemos foi lançar mão dos instrumentos legais que temos à nossa disposição para restringir concentrações humanas", explica.
Albufeira é outra autarquia que está igualmente a condicionar os acessos às praias. Embora admita que não é uma medida simpática, o presidente considera que nesta altura é preciso bom senso. "Sem regras duras dificilmente conseguiremos levar a bom porto esta batalha", diz José Carlos Rolo. O autarca explica que se alguém se deslocar a estes locais verá que não há restaurantes abertos, nem hotéis e será muito difícil fazer uma refeição que seja.
Por absurdo que pareça numa região que vive sobretudo do turismo também os próprios hoteleiros e a Entidade Regional de Turismo pediram já aos portugueses para não se deslocarem para o Algarve durante o Estado de Emergência.
12003594