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Neste período de confinamento social, há sinais que apontam para um aumento do número de crianças que fogem de casa ou de instituições.
Nas últimas semanas, o Instituto de Apoio à Criança registou duas situações de fuga, revelou à TSF Matilde Sirgado, coordenadora do projeto Rua: um jovem da margem sul fugiu de casa e outro menor abandonou uma instituição na zona do norte. Ambos foram encontrados.
Ainda sem ter dados comparativos, a responsável adianta que "há indicação de que poderá eventualmente haver um aumento de situações de fuga".
Com as famílias fechadas em casa, o problema pode ganhar maior dimensão, alerta a responsável do Instituto de Apoio à Criança. "Torna-se ainda mais escondido um problema que é, já por si, invisível". A única "arma" para o combater é sinalizar todas as situações.
"É essencial acompanhar os jovens para que eles não se sintam isolados e sozinhos e cometam o erro de fugir neste contexto", apela ainda Matilde Sirgado.
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Esta semana, a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ) alertou que as visitas domiciliárias deixaram de ser feitas devido às medidas de isolamento, o que pode ser um risco acrescido para os menores.

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