O quadro clínico foi detetado no Reino Unido nas últimas semanas. Trata-se da síndrome Kawasaki, cujos sintomas incluem febre alta por cinco dias ou mais, erupções cutâneas e glândulas inchadas no pescoço.
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A existência em Portugal de casos de uma síndrome rara detetada inicialmente em crianças do Reino Unido tinha sido negada por Graça Freitas na quarta-feira, mas depois de questionar as unidades de saúde de todo o país, a diretora-geral da saúde admite que há também no território português um caso de um quadro clínico semelhante. "Corresponde à literatura médica", garante a responsável da saúde.
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Trata-se da síndrome Kawasaki, cujos sintomas incluem febre alta por cinco dias ou mais, erupções cutâneas e glândulas inchadas no pescoço. As autoridades sanitárias britânicas revelaram na segunda-feira que identificaram esta complicação relacionada com a Covid-19 entre crianças, o grupo que até à data é considerado o com menor risco de desenvolver sequelas.
Nas últimas semanas, os serviços de pediatria do Reino Unido divulgaram registos de um quadro de estado inflamatório multissistémico, observado em menores com e sem coronavírus, mas vários testes mostraram que algumas das crianças já haviam sido infetadas com o coronavírus SARS-CoV-2. Os hospitais ingleses relataram então alguns casos que apresentavam características da Síndrome do Choque Tóxico ou da Doença de Kawasaki, um distúrbio raro dos vasos sanguíneos.
Poderá ser este o caso da criança que em Portugal regista um problema idêntico, mas a diretora-geral da saúde salienta que esta situação necessita ainda de uma avaliação mais fina.
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