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Rafael ainda não completou os 18 anos mas já entrou com nota alta no Instituto Superior Técnico.
Vai para o curso de engenharia informática e de computadores. As aulas têm início na próxima semana, mas a família, residente em Faro, cedo começou a procurar alojamento em Lisboa.
"Durante o mês de agosto fizemos algumas pesquisas de alguns sítios e apercebi-me de que havia maior quantidade de alojamentos disponíveis", revela a mãe. Helena Madeira admite que, talvez por causa da pandemia, os preços também baixaram um pouco. O alojamento fica perto da universidade, custa 370 euros e é um quarto, num apartamento que tem 11 quartos alugados a estudantes.
Os pais deste aluno pensam gastar mensalmente nunca menos de 700 a 800 euros por mês.
No entanto, este vai ser um ano letivo atípico e o Rafael irá passar muito tempo em casa. "Haverá muito distanciamento e aulas online", revela a mãe.
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Quanto às refeições, o jovem pouco irá cozinhar. A cantina será a solução mais económica e até segura, visto que este ano há opção de take-away. "Principalmente para o jantar pode ir buscar e jantar em casa. É mais económico."
Helena Madeira percebe que o filho entrará na universidade sem ter as habituais experiências do primeiro ano. "Espero que para o ano tudo volte a alguma normalidade e então aí é que irão conhecer os colegas e se calhar até dizer 'ai tu também andas no 2.º ano? Nunca te tinha visto!' Aí é que vão conhecer os colegas", brinca. Será um ano "um bocadinho mais estranho", admite.
Ouça a reportagem da jornalista Maria Augusta Casaca.
