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Se até há poucas semanas havia zonas do mundo que tinham verdadeiros corredores aéreos de aviões que um atrás do outro faziam os mesmos percursos dentro da Europa, entre a Europa e os Estados Unidos ou entre a Europa e a Ásia, hoje, se tiver a oportunidade de ir à janela e olhar para o céu, dificilmente vai ver um avião.
As fotografias das agências de notícias estão cheias de pistas de aeroportos transformadas, um pouco por todo o mundo, em parques de estacionamento com aviões que antes não paravam de voar e agora estão parqueados lado a lado, quase asa a asa.
Os mapas fornecidos à TSF pelo site Flightradar24, que acompanha em tempo real aquilo que se passa pelos ares, revelam que no céu, naturalmente, acontece o contrário ao que está a acontecer em terra.
Os céus que antes estavam cheios estão agora... quase vazios, levando o tráfego aéreo a recuar para aquilo que já não acontecia há décadas.
Ontem, por exemplo, à hora a que o Flightradar24 tirou esta espécie de fotografia aos céus apenas cinco aviões estavam por cima do território continental português.
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O tráfego aéreo em Portugal a 31 de Janeiro e 30 de Março de 2020
© Flightradar24
Se no final de fevereiro existiam, no mundo, por dia, cerca de 190 mil voos, neste final de janeiro o número desceu drasticamente para pouco mais de 60 mil, num número que não pára de cair desde o início de março e que parece que só será invertido com o fim das medidas para travar o novo coronavírus .
