Um grupo de cidadãos organiza esta tarde um cordão humano, em frente à Câmara Municipal de Aljezur. Os organizadores pedem a quem aparecer que leve um cartão vermelho.
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Um protesto para acabar com a intenção de explorar petróleo e gás natural do Algarve.
Fernando Dias, da Quercus no Algarve, acredita que todos juntos, os manifestantes podem convencer o governo a voltar atrás na medida.
"Quando o Algarve inteiro, a uma só voz, não quer este caminho acho que é possível".
Os ambientalistas já conversaram com os ministérios do ambiente e da energia. Dizem que notaram sinais de abertura e escolheram a data de hoje por um motivo.
"Está a decorrer a consulta pública sobre o primeiro furo de prospeção ao largo de Aljezur".
O Movimento considera inaceitável que o Estado avance com o projeto depois dos representantes da região se terem manifestado contra a exploração de petróleo e gás natural no Algarve.
O cordão humano está marcado para as 16h, em frente à Câmara Municipal de Aljezur.
Numa nota enviada às redações, o Movimento Algarve Livre de Petróleo explica que "considera inaceitável que o Estado e o Governo Português via Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos avancem à socapa para uma consulta pública com o objetivo de decidir da autorização da prospeção de petróleo ao largo das praias do Alentejo e do Algarve quando na semana anterior as vozes dos principais representantes da região se posicionaram de forma clara e contundente contra a exploração de petróleo e gás natural na região do Algarve".
A iniciativa também pretende «sensibilizar toda a população portuguesa para a necessidade de participar ativamente na consulta pública que o Estado português vai fazer até 22 de junho no sentido de se encontrarem bons argumentos que fundamentem uma decisão que possa travar a barbárie que se adivinha para o Algarve e para a região litoral do Alentejo».