O arguido foi suspenso de funções e está sujeito a Termo de Identidade e Residência.
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O Ministério Público anunciou que há mais um arguido no caso do furto dos paióis de Tancos. Trata-se do chefe da Secção de Informações e Investigação Criminal da GNR no momento em que se deu o assalto.
De acordo com o comunicado do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), "o arguido foi indiciado pela prática dos crimes de associação criminosa, denegação de justiça e prevaricação e de falsificação de documento".
Fonte ligada ao processo disse à agência Lusa que se trata de Luis Sequeira, que à data do furto de Tancos era responsável pela investigação criminal da GNR de Loulé.
O militar da GNR ficou com Termo de Identidade e Residência, suspenso de funções, proibido de contactos e de se ausentar para o estrangeiro.
As investigações ao caso de Tancos contam com 21 arguidos.
Ouvido na comissão de inquérito, no final de março, Luís Sequeira tinha dito desconhecer a "encenação" no achamento das armas e disse que colaborou com a Judiciária Militar porque lhe foi pedido por telefone.