O ministro da Defesa lembra que é importante que as instituições "procurem enfrentar o que correu mal e não se deixarem levar pelo diz que diz.".
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Para o ministro da defesa, Azeredo Lopes, "o mediatismo e a pressão mediática que naturalmente resultaram da tragédia do dia 4 de setembro" podem justificar o facto de só cerca de um terço dos alunos ter terminado o 127º curso de comandos, durante o qual dois instruendos perderam a vida.
Questionado pelos jornalistas, à margem de uma conferência sobre os 30 anos da adesão de Portugal às comunidades europeias, o governante sublinha que "num estado de direito é importante que as instituições funcionem e que procurem enfrentar o que correu mal e não se deixarem levar pelo diz que diz.".
O ministro aguarda pelas conclusões dos inquéritos em curso, para depois decidir o que há para corrigir. Azeredo Lopes diz que estão para muito breve e reafirma que, enquanto não forem conhecidos estes dados, os novos cursos de comandos continuam suspensos.
Esta sexta-feira termina o polémico curso dos Comandos que registou a morte de dois instruendos e a desistência de mais de 40 formandos.