Os militares que faleceram foram lembrados com emoção pelo comandante das forças terrestres. O porta-voz do exército disse que a lei continua a ser respeitada.
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Decorreu esta sexta-feira a cerimónia de entrega das boinas vermelhas aos 23 novos comandos formados pelo 127º curso dos Comandos que ficou marcado pela morte de dois instruendos e a desistência de dezenas de alunos.
Os militares que faleceram foram lembrados com emoção pelo comandante das forças terrestres. O tenente general Faria Menezes agradeceu aos instrutores e deixou uma referência ao respeito pela condição humana.
Na cerimónia estiveram presentes alguns dos militares que foram ouvidos como arguidos no processo da morte dos dois instruendos, bem como testemunhas no processo. Mas Vicente Pereira, porta-voz do Exército, questionado pelos jornalistas, explicou que a lei continua a ser respeitada.
"Nos termos da lei, o único militar que foi impedido de continuar em funções foi o médico. Todos os outros saíram com medidas de coação que não implicam qualquer restrição às suas funções e, como qualquer cidadão, regressaram às funções normais que executavam antes de terem ido a tribunal", explicou Vicente Pereira.