Milhares de pessoas, centenas de voluntários e uma teia de contatos pronta a ser construída. A web reúne-se na Web Summit.
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Pontualidade britânica na Altice Arena. Eram 18h29 quando o palco da Web Summit fez uma contagem decrescente, de 10 para 0, que marcou o início daquele que é, nas palavras do CEO Paddy Cosgrave, o "maior encontro de entrepreneurs (empreendedores) do mundo".
O irlandês que fundou a WebSummit em 2010, na altura com uma adesão que rondou as 400 pessoas, foi o primeiro a saudar uma Altice Arena repleta do que se podem chamar de techies, ou seja, amantes da tecnologia.
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Dirigindo agradecimentos a António Costa, António Guterres e ao mayor de Lisboa, Fernando Medina, o irlandês agradeceu à cidade (e ao país) que vão ser a casa da WebSummit nos próximos 10 anos.
De seguida, Cosgrave pediu a cada pessoa que se levantasse, cumprimentasse e ficasse a saber algo sobre três pessoas à sua volta. O que pode correr mal quando se pede a milhares de pessoas que se levantem ao mesmo tempo dentro do terceiro maior pavilhão da Europa? Tudo. Mas não aconteceu nada mais do que networking - estabelecimento de contatos.
O que se passou de seguida pode apenas ser descrito como o equivalente a um pai desesperado que tenta controlar os filhos numa loja de doces. "Vá, vá, terão mais tempo para isso nos próximos dias", dizia Cosgrave enquanto tentava que a multidão regressasse aos lugares.
É esta a premissa da WebSummit. Em Lisboa, constrói-se, nos próximos dias, uma teia que conta com milhares de pessoas, com voluntários de mais de 60 países e com os líderes de algumas das mais avançadas empresas do mundo. A culpa é de outra teia, a que dá nome a tudo isto: a web.
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