O advogado de Rui Pinto confirmou à TSF que o hacker vai ficar em prisão domiciliária, na Hungria, a aguardar julgamento.
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O português Rui Pinto, o alegado 'hacker' que terá acedido ilegalmente aos e-mails do Benfica, detido na quarta-feira, em Budapeste, ficou em prisão domiciliária, esta sexta-feira, após ter sido presente a um juiz, confirmou à TSF o advogado Francisco Teixeira da Mota.
Francisco Teixeira da Mota disse à TSF, que a decisão do juiz é "uma decisão positiva para Rui Pinto, porque o juiz entendeu que não há perigo de fuga". Rui Pinto vai ficar a aguardar o desenrolar do processo de extradição para Portugal sujeito a esta medida de coação.
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Francisco Teixeira da Mota também revelou que o processo de mandado de detenção europeu ao seu constituinte, "apenas se refere à Doyen Sports e nunca é referido qualquer ligação ao caso dos emails, nem ao processo E-Toupeira", disse o advogado.
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O advogado de Rui Pinto que volta a reforçar a ideia de que o seu cliente, "tornou-se num importante denunciante europeu no âmbito do chamado 'Football Leaks'", acrescentando que "muitas revelações feitas ao abrigo destas partilhas de informação estiveram na origem da publicação de notícias que deram lugar à abertura de muitas investigações no futebol europeu".
Rui Pinto foi ouvido em interrogatório judicial na capital húngara, após a detenção, na quarta-feira, na sequência de um mandado de detenção europeu.
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