"Motivações sentimentais e financeiras." Homicídio do triatleta foi premeditado

O homicídio do triatleta Luís Grilo foi provocado por uma arma de fogo. "Há fortes indícios" de que se trate de um homicídio premeditado e com "motivações de natureza financeira e sentimental".

"Houve muito mais do que um simples impulso", disse em conferência de imprensa o diretor da Diretoria de Lisboa da Polícia Judiciária, Paulo Rebelo.

A PJ apurou que arma de calibre 7.65 milímetros estava registada em nome de Luís Grilo e "a forma como o corpo foi deixado" terá sido escondido deliberadamente.

Tudo indica ainda que o crime tenha sido cometido em coautoria. Os dois principais suspeitos, detidos esta quarta-feira, são a mulher de Luís Grilo, Rosa Grilo, de 43 anos, e o homem, de 42, com quem esta manteria um relacionamento íntimo extraconjugal.

Luís Grilo saiu de casa para um passeio de bicicleta e não voltou. Passado mais de um mês, foi encontrado morto em Avis, a 130 quilómetros de casa. Tudo aponta para que a mulher, seja a principal suspeita do crime.

Questionado sobre episódios passados de violência doméstica entre o triatleta e a mulher Paulo Rebelo​​​​​​ respondeu: "Nada temos que aponte nesse sentido".

Num comunicado divulgado esta quinta-feira, a Polícia Judiciária revela que "os factos terão ocorrido no passado dia 15 de julho, tendo a vítima sido atingida por um disparo de arma de fogo na caixa craniana, o qual lhe terá provocado a morte." E isto, na véspera da mulher ter comunicado o desaparecimento às autoridades.

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