Notícia foi confirmada pela TSF junto da defesa do coronel Luís Vieira. Estava em prisão preventiva desde setembro, sendo que fica agora com Termo de Identidade e Residência.
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O Tribunal da Relação decretou a libertação imediata do coronel Luís Vieira, ex-diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM), em prisão preventiva desde setembro no âmbito do caso Tancos. A notícia foi confirmada pela TSF junto da defesa do arguido.
O coronel já saiu do Estabelecimento Prisional Militar de Tomar, ficando sujeito à medida de coação menos gravosa, a de Termo de Identidade e Residência.
Na origem da decisão estará o recurso apresentado pela defesa do ex-diretor da PJM, que contestava a medida de prisão preventiva. No final de janeiro, o coronel Luís Vieira, ex-diretor da Polícia Judiciária Militar, um dos detidos preventivamente, contestou a apensação dos processos sobre o furto das armas de Tancos e a sua recuperação, alegando que há crimes "estritamente militares" que não são investigados.
O militar estava preso desde setembro de 2018, aquando das primeiras detenções da Unidade Nacional de Contra-Terrorismo da Polícia Judiciária.
O processo de Tancos, que resulta da apensação do processo do furto de armas e do aparecimento das mesmas meses depois na Chamusca, tem 20 arguidos, dos quais nove estão em prisão preventiva e um em prisão domiciliária.
Os crimes indiciados são terrorismo internacional, associação criminosa, tráfico de droga, furto, detenção e tráfico de armas, tráfico de influência, e denegação de justiça e prevaricação, falsificação de documento e abuso de poder.
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