Temos das coberturas de vacinação mais elevadas da Europa e do mundo", assegurou à TSF a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.
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A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, aplaude as recomendações da Comissão Europeia sobre a vacinação em todos os Estados-membros, mas faz uma ressalva: é preciso ter atenção às diferentes necessidades de cada país.
A Comissão Europeia quer que, até ao final do ano, os Estados-membros aprovem uma proposta sobre praticas de vacinação comuns entre os 28. No conjunto de medidas propostas consta um cartão de vacina em formato eletrónico, comum a todos os países, e também o objetivo de promover a vacinação contra o sarampo, a um nível quase universal, dentro de dois anos.
Em declarações à TSF, a diretora-geral da Saúde afirmou que não lhe parece que seja possível existir o mesmo exato programa de vacinação em toda a União Europeia (UE).
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Graça Feitas explicou que a decisão relativa às vacinas administradas em casa país varia em função do custo-benefício e do custo-efetividade em cada um deles. "Devemos ter programas adaptados às necessidades do país. Haverá algumas vacinas que são importantes para uns países e não são tão importantes para outros", alegou a diretora-geral da Saúde. "Essa área de negociação tem de haver", defendeu, independentemente da existência de "um núcleo comum" de vacinas para toda a Europa.
De resto, Graça Freitas afirma estar de acordo com as propostas feitas por Bruxelas e sublinha que Portugal está "perfeitamente capaz de aderir a todas as medidas" propostas pela Comissão Europeia.
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"Algumas delas já atingimos há muitos anos e, todas as outras estamos capazes de aplicar de imediato", garantiu, acrescentando que o Programa Nacional de Vacinação é "muito equilibrado". "Do ponto de vista da cobertura, temos das coberturas mais elevadas da Europa e do mundo", assegurou.