Polícias voltam esta quinta-feira ao MAI na esperança de falar com Eduardo Cabrita
Protesto chegou ao ministério da Administração Interna, mas o ministro Eduardo Cabrita não falou com os polícias.
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A manifestação dos polícias terminou, esta quarta-feira, na Praça do Comércio, junto ao ministério da Administração Interna sem que os manifestantes conseguissem chegar à fala com o ministro Eduardo Cabrita.
Nesse sentido, os polícias vão voltar esta quinta-feira ao local com um memorando reivindicativo que esperam poder entregar em mão ao ministro da Administração Interna. Carlos Meireles, dirigente do Sindicato Nacional da Carreira de Chefes da PSP (SNCC/PSP), explica que os polícias estão apenas a lutar pelos seus direitos.
"De facto, os polícias estão descontentes e estão a lutar simplesmente pelo mais básico: os seus direitos. Gostaríamos que ele nos ouvisse. Também por causa disso amanhã [quinta-feira], às 15 horas, os presidentes dos diversos sindicatos que organizam esta manifestação vão estar aqui no ministério para lhe entregar um memorando reivindicativo. Gostaríamos também de pedir ao senhor ministro que ele, por uma questão de deferência - se não for por outra coisa - esteja aqui para nos receber", requisitou.
Os polícias apresentaram-se neste protesto à civil e não fardados, como inicialmente tinham anunciado, depois de o Tribunal Administrativo de Lisboa ter decidido que o uso da farda em manifestações era ilegal.
As três principais reivindicações dos polícias são a recuperação dos 12 anos de congelamento das carreiras, entre 2005 e 2017, um regime de aposentação e pré-aposentação adequado à profissão policial e o subsídio de risco.
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