A presidente da ASMAL soube pela TSF do despacho do Governo que estabelece as regras para os projetos-piloto da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados em saúde mental.
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"Estou muito feliz com a notícia. Fomos considerados para a experiência piloto em 2010, calcule", diz Fernanda Pires.
Só passados quase sete anos é que a responsável pela Associação de Saúde Mental do Algarve (ASMAL) vê finalmente a Unidade de Vida Apoiada, sediada em Almancil, ser integrada na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.
E qual é a mais-valia desta decisão? "Primeiro há mais financiamento e depois mais pessoal especializado, que era uma das grandes necessidades".
Nesta altura para apoiar durante 24 horas os 20 doentes que vivem naquela unidade, pacientes com psicoses várias, a ASMAL tem apenas uma enfermeira e algumas auxiliares. Ali, os doentes "não estão fechados. Desde que sejam acompanhados nas suas terapêuticas podem sair, fazem atividades, estão integrados na sociedade", conta à TSF.
Nesta Rede Nacional ainda não foi integrada a Unidade sócio-ocupacional para adolescentes entre os 13 e os 17 anosinaugurada, pela ASMAL em Loulé há ano e meio, mas desde essa altura fechada por falta de financiamento.
"Temos esperança de que a partir da criação deste decreto isto vá evoluindo no sentido de abrir novas respostas", diz Fernanda Pires. Esta unidade para adolescentes terá capacidade para 20 utentes. Ainda não abriu mas já tem uma longa lista de espera.