O financiamento está garantido. Técnicos e cuidadores estão satisfeitos.
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No dia em que o governo anunciou os primeiros 25 projetos-piloto da rede de cuidados continuados integrados de saúde mental, a Secretária de Estado da da Segurança Social, explicou na Manhã TSF, a forma como financiamento vai chegar.
Cláudia Joaquim disse que as instituições serão financiadas diretamente, através de acordos tripartidos com os ministérios da Saúde e da Segurança Social. Os utentes podem ser financiados diretamente ou parcialmente, pela Segurança Social
O diretor do Programa Nacional para a Saúde Mental, Álvaro de Carvalho, explicou na manhã TSF que os 366 lugares agora criados pelo governo, deverão representar cerca de 20% das necessidades de Portugal, nesta área, dos cuidados continuados.
Foi durante esta conversas que Álvaro de Carvalho explicou que esta rede era um dos três pilares essenciais do programa para a saúde mental, nos últimos cinco anos. E que agora, será necessário consolidar as reformas introduzidas.
Por isso, o programa, que acabou em 2016, será estendido até 2020.
Também ouvido pela TSF, Manuel Lopes, coordenador da Rede Nacional de Cuidados continuados alertou para o risco de debater este assunto, à volta do peso orçamental. E chamou a atenção para um estudo recente da revista Lancet, que compara o peso de gastar a garantir a inserção, com o peso de não gastar, e deixar os doentes sem tratamento.
Na Manhã TSF, a presidente da Familiarmente, Federação das Associações de Familiares de Doentes com Experiência de Saúde Mental, lançou uma dúvida : dificilmente, em março estarão todos os projetos já funcionar. Joaquina Castelão aponta para meio de 2017.
Sobre a petição lançada pela Familiarmente, e que já está no Parlamento, sobre o reforço do orçamento para a saúde mental, a dirigente sublinha que o objetivo continua a ser ter"um orçamento próprios".