O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, garante que a situação "vai melhorar". "Temos a certeza quase absoluta de que este problema vai durar uma semana", adianta.
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Depois de a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) ter afirmado que se vive uma "situação caótica" na ligação fluvial entre o Barreiro e Lisboa, o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, garantiu que os problemas vão estar resolvidos no espaço de dias.
"Temos a certeza quase absoluta de que este problema vai durar uma semana. o contrário do que aconteceu no passado, anunciámos este problema antes de acontecer para que as pessoas pudessem tomar as suas opções", disse o governantes, esta quarta-feira, à margem do lançamento do Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050, em Lisboa
Esta terça-feira, a administração da Soflusa - a empresa que faz a ligação fluvial entre o Barreiro e Lisboa -, apelou aos passageiros para que evitassem as deslocações entre as 8 e as 9h, período durante o qual se verificaram vários incidentes no cais do Barreiro, na sequência da redução da frota disponível.
A frota da Soflusa é composta por oito embarcações, mas apenas quatro estão a funcionar, porque as restantes não reúnem, atualmente, as condições necessárias
"Neste momento esta é uma dor de cura pela qual nos penitenciamos, gostaria que assim não fosse", afirmou o ministro, que lamentou: "Estamos todos muito constrangidos, apelamos à compreensão de todos".
Perante os jornalistas, Matos Fernandes sublinhou que o Governo já fez um "esforço" de investimento na ordem dos 10 milhões de euros para "recuperação" das frotas da Soflusa e da Transtejo, afirmando que caso assim não fosse "os problemas seriam muito mais graves".
"São dores de cura e a situação vai melhorar", garante o ministro do Ambiente, que lembra que um "conjunto alargados de navios" está em reparação e que outros dois "estão a entrar em doca seca", mas que há, por agora, um "volume estável" de seis navios que são "o necessário para cumprir as nossas obrigações", lembrando que, no mês de junho, o Governo já tinha afirmado que "a estabilidade da operação iria acontecer em 2018".