A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, e o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, renderam homenagem ao Patriarca da igreja copta, Chenuda III, falecido no sábado, e apelaram à «unidade do Egito».
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Um comunicado do gabinete de Catherine Ashton diz que a representante europeia «exprime as suas sinceras condolências ao povo egípcio e à comunidade copta em particular».
Chenuda III, Patriarca da Igreja Cristã Copta, que morreu no sábado aos 88 anos, foi «um líder respeitado e visionário» para os cristãos do Egito que «defendia a tolerância, o diálogo religioso e a harmonia», adianta o comunicado.
Em comunicado separado, José Manuel Durão Barroso, afirma-se «profundamente triste» pela morte de Chenuda III, «um líder nacional e religioso respeitado que sempre se bateu pela liberdade de religião e pensamento».
«A mais bela homenagem que o Egipto pode render será proteger inteiramente estes direitos e preservar a unidade nacional», acrescenta.
Dezenas de milhares de fiéis renderam hoje a última homenagem a Chenuda III que chefiou durante 40 anos a Igreja Cristã Copta.
O corpo do Patriarca, envergando o hábito eclesiástico ricamente ornamentado e a tiara, foi colocado na cadeira de madeira, dita de São Marcos, na catedral. Os fiéis, reporta a AFP, ao passarem frente ao corpo desfazem-se em lágrimas e lamentos.