Os dois reféns que na quinta-feira viveram momentos de aflição durante uma tentativa de assalto ao balcão do BES, em Campolide, em Lisboa, estão bem. O mesmo não se pode dizer dos assaltantes que acabaram por ser baleados. Um deles morreu, o outro está em estado grave no Hospital de São José, ligado a um ventilador.
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Às televisões, o chefe de equipa de turno das urgências do Hospital São José, Lopes Martins, explicou que o sequestrador está a respirar através de uma máquina e em observações.
«Foi ligado a um ventilador, precisando da respiração controlada e está agora a efectuar uma série de exames necessários para com toda a objectividade sabermos da extensão das lesões que apresenta», disse o médico.
Lopes Martins adiantou ainda que as «lesões são graves, mas ainda é cedo para falar de um prognóstico evidente», especificando que os maiores problemas se verificam ao nível do rosto e crânio.
Espera-se, esta manhã, um novo balanço sobre o estado do sequestrador.
Quanto aos reféns, um deles também teve que ser assistido no hospital, mas apenas apresentava ferimentos ligeiros. A gerente do banco foi assistida no local pelo INEM. Durante mais de oito horas estiveram retidos pelos dois assaltantes e agora vão ter que recuperar do choque.