O livro «O Grande Embuste, Camarate - factos e conveniências», do jornalista José Manuel Barata-Feyo, é hoje apresentado nas instalações da Assembleia da República. O autor defende que não há uma única prova que aponte para sabotagem e que as comissões de inquérito insistem numa teimosia tendenciosa.
Corpo do artigo
A obra que chega numa altura em que decorrem os trabalhos de nova comissão parlamentar sobre o desastre que vitimou, entre outros, Francisco Sá Carneiro.
O jornalista José Manuel Barata-Feyo diz que não há uma única prova que aponte para sabotagem e que as comissões de inquérito insistem numa teimosia tendenciosa.
Barata-Feyo não arrisca falar de conspiração, mas nota uma soma de esforços para fazer vencer a tese de que Camarate foi um atentado. Para o jornalista, a teoria de atentado ganhou uma vida própria, é agora uma entidade com estatuto reverencial que já não serve a verdade, serve-se a si mesma.