As autoridades malaias informaram hoje que as buscas pelo avião da Malaysia Airlines, desaparecido desde sábado, foram alargadas até ao Oceano Índico, a milhares de quilómetros a oeste da última posição do aparelho captada pelos radares.
Corpo do artigo
«Busca estendida. É nosso dever seguir todas as pistas. Devemo-lo às famílias. Não nos renderemos», escreveu o ministro da Defesa e interino dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, na sua conta na rede social Twitter.
O avião da Malaysia Airlines partiu, na madrugada de sábado, de Kuala Lumpur rumo a Pequim, transportando 239 pessoas, incluindo 12 membros da tripulação.
Segundo o Wall Street Journal, investigadores norte-americanos acreditam que o avião pode ter voado até cinco horas rumo ao Oceano Índico, de acordo com dados enviados automaticamente pelos motores da aeronave, fabricado pela Rolls-Royce, numa hipótese desmentida pelo ministro malaio.
Desde que o Boeing 777-200 da Malaysia Airlines desapareceu uma das possibilidades abertas pelas autoridades malaias é a de o avião ter mudado de trajetória, após perder contacto com os radares, seguindo em direção ao Estreito de Malaca.
Contudo, segundo as estimativas dos investigadores citados pelo jornal norte-americano, se o avião esteve no ar mais quatro horas do que as presumidas pôde percorrer 2.200 milhas náuticas (4.075 quilómetros) e chegar até à fronteira com o Paquistão ou ao Mar Arábico.
O Boeing 777-200 transportava combustível para 7,5 horas de voo.
Mais de dez países participam nas operações de busca pelo avião.
Apesar do enorme contingente - de pessoal e de meios -não há qualquer sinal do aparelho ou pistas sobre o seu paradeiro, volvidos seis dias.