Falta de oxigénio como causa de desaparecimento do avião da Malaysia, diz especialista
Um hipotético incêndio ou despressurização terão levado à falta de oxigénio, disse o porta-voz técnico do Sindicato Espanhol de Pilotos Aéreos.
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Ouvido pela agência Efe, Ariel Schocrón considerou que «todas as hipótese continuam válidas, mas o mais provável é que tenha caído no mar», após um acidente por hipoxia (a falta de oxigénio).
Para este especialista em acidentes aéreos, tanto tempo depois «perdeu força a hipótese de que tenham aterrado em alguma ilha remota, porque isso não teria lógica» e o mais provável é que tenha acontecido alguma falha no aparelho, como um incêndio ou a ruptura de uma janela, que tenha provocado uma falta de oxigénio e incapacitado a tripulação.
Sabe-se que um radar militar das Forças Armadas da Malásia detetou um avião não identificado uma hora depois numa rota diferente, o que para Schocrón é explicado desta forma: «quando acontece uma falha no avião, o normal é que a tripulação tente voltar ao aeroporto de origem, ao seu país».
Schocrón também considera improvável uma ação deliberada «suicida ou terrorista» da tripulação, embora «até que sejam encontrados os restos do avião ou as caixas-pretas, todas as hipóteses ficam abertas e nenhuma é descartável».
Onze terroristas estão por suspeita de envolvimento no desaparecimento do voo MH-370.