O cônsul-geral das Filipinas em Portugal lembra os «danos muito graves» provocados por este tufão, o que faz prever muitos anos de trabalho a caminho de uma recuperação.
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O cônsul-geral das Filipinas em Portugal acredita que o seu país vai demorar muito tempo a recuperar das trágicas consequências provocadas pelo tufão Haiyan, que terá causado pelo menos dez mil mortos só na cidade de Tacloban.
Em declarações à TSF, Ginas Galiaga explicou que os estragos registaram-se em particular na região de Leyte e confirmou que «há muitas equipas a trabalhar e a caminho».
«Há muitas infraestruturas destruídas e as telecomunicações praticamente não funcionam. Houve danos muito graves e possivelmente as pessoas vão tardar muitos anos a recuperar», acrescentou.
Ginas Galiaga adiantou ainda que muitos portugueses lhe têm perguntado como podem ajudar e muitos dos dois mil filipinos a residir em Portugal que procuram notícias de familiares nas Filipinas.
«Vamo-nos mantendo informados e atualizados através de contactos com organizações filipinas e com a Igreja», acrescentou o cônsul-geral filipino, que adiantou que há portugueses que querem enviar donativos para ajudar nas operações de socorro.
O diplomata filipino considerou ainda que o «mundo está muito atento ao que está a acontecer nas Filipinas e às consequências do tufão».
A ONU, que diz que este tufão terá provocado 660 mil desalojados, advertiu que o mundo deve esperar pelo pior em relação ao número final de vítimas e garantiu que vai ser lançado um apelo para angariar uma ajuda internacional significativa.