O Haiyan perdeu a força, com ventos de mais de 100 quilómetros por hora, mas provocou 14 mortos e graves danos na passagem pelo Vietname, Taiwan e pela China.
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Uma pessoa morreu e sete outras foram dadas como desaparecidas hoje após a chegada à China do Haiyan, informou agência oficial chinesa Xinhua.
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De acordo com a Xinhua, os setes desaparecidos formam parte da tripulação de um barco que, depois se ter rompido a corda que o amarrava ao cais, ficou à deriva em águas próximas da ilha de Hainão, a primeira zona da China a sentir o impacto do Haiyan, onde se registaram apagões e cancelamentos de voos.
O Haiyan, que perdeu força e é agora uma tempestade tropical, chegou à região autónoma chinesa de Guangxi, no sul, com ventos de até 118 quilómetros por hora.
Na China, o Haiyan, que afeta sobretudo Ningming, em Guangxi, move-se para nordeste a uma velocidade de cerca de 15 quilómetros por hora. Esta zona encontra-se sob alerta vermelho.
Antes da chegada à China, o super tufão causou também pelo menos cinco mortos no Vietname, oito na ilha de Taiwan e milhares de mortos nas Filipinas.
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Nas Filipinas, as autoridades têm trabalhado para fazer chegar a ajuda humanitária aos afetados pelo Haiyan, três dias depois de este ter devastado a região central do país, onde se estima que tenha causado dez mil mortos.
Diversos países e organizações internacionais começaram a enviar pessoal e ajuda humanitária destinada aos milhões de pessoas afetadas pelo tufão, incluindo as Nações Unidas.
A Médicos Sem Fronteiras iniciou o envio de cerca de 200 toneladas de material médico, vacinas contra o tétano, tendas de campanha e produtos de higiene, além de uma equipa formada por 30 médicos, psicólogos e pessoal da área logística.
Entretanto, as autoridades filipinas trabalham para restabelecer serviços básicos.
Cerca de 4,5 milhões de pessoas de 36 províncias do país foram afetadas pelo tufão, das quais 330.000 encontram-se em centros de abrigo para deslocados.