A vaga de frio que se faz sentir em toda a Europa aumentou em flecha o consumo de energia, obrigando as autoridades alemãs a recorrerem às reservas energéticas do país para que os aquecimentos continuem a funcionar.
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Por um lado, a viragem energética decidida pelo governo de Angela Merkel - que implica a longo prazo o fim definitivo do nuclear na Alemanha - levou já ao encerramento de oito das dezassete centrais nucleares, o que torna os fornecedores de energia mais dependentes das centrais eólicas e celulares que ainda não produzem em quantidade suficiente.
Além disso, a Alemanha tem estado a exportar energia para a vizinha França, que se encontra em situação mais precária.
Por outro lado, a redução do fornecimento de gás natural da Rússia em cerca de 30 por cento obrigou a reduzir a produção nas centrais a gás.