O antigo inspector da PJ, que liderou a investigação sobre o desaparecimento de Madeleine McCann, espera que depois das revelações do Wikileaks o Ministério Público (MP) reabra o processo.
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Um telegrama da embaixada norte-americana revelado pelo Wikileaks indica que foi a polícia inglesa que apresentou as provas que determinaram que o casal McCann fosse constituído arguido.
Em declarações à TSF, o antigo inspector da PJ, Gonçalo Amaral, considerou que houve uma intervenção política neste processo, por isso, pede que o Ministério Público o reabra e que os responsáveis pelo seu arquivamento assumam responsabilidades.
O telegrama, citado pela jornal britânico The Guardian, descreve uma conversa entre os embaixadores do Reino Unido e dos EUA em Portugal, pouco depois de Kate e Gerry McCann terem sido constituídos arguidos.
Segundo o jornal, o conteúdo deste documento vai contra a ideia formada no Reino Unido de que a investigação do caso e contra o casal tinha origem na investigação portuguesa.