
Incêndio no Funchal
Global Imagens/ASpress/Joana Sousa
O relatório municipal aos estragos feitos por estes fogo revela que são necessários veículos mais pequenos para os bombeiros, mas também formação no combate a incêndios florestais.
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Os incêndios no Funchal destruíram 800 hectares de floresta, 20 deles no Parque Ecológico, tendo a Proteção Civil reconhecido que foii muito difícil o combate a estes fogos.
De acordo com o relatório municipal dos estragos provocados por estes fogos, os carros dos bombeiros não conseguiram passar em vários caminhos da zona alta do Funchal, porque eram grandes demais.
Neste documento, citado pela agência Lusa, defende-se, por isso, a compra de prontos-socorro de tamanho ligeiro e médio para as duas corporações de bombeiros do Funchal.
O vereador da Proteção Civil, Amílcar Gonçalves, disse que estes veículos poderiam ser úteis para as «ruas muito estreitas e sinuosas» da região, bem como para uma «intervenção mais rápida e para entrar bem na densa massa florestal».
Este relatório municipal chama ainda à atenção para a necessidade de criar mais caminhos florestais e caminhos de água nas serras de Santo António, São Roque e Monte.
A formação dos bombeiros em técnicas de combate a incêndios florestais é outra das necessidades apontadas por este documento na sequência dos incêndios do Funchal que provocaram 75 mil euros de prejuízo em material dos bombeiros.
Estes fogos, que causaram um morto e quatro feridos, atingiram duas dezenas de casas, 11 das quais ficaram totalmente destruídas, uma situação que deixou algumas famílias desalojadas.