Desde 2011 que a empresa Linhas Aéreas de Moçambique está banida de voar no espaço europeu, o que provocou o fim do voo para Lisboa, «por deficiências de segurança».
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A empresa pública Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), que, na sexta feira, comunicou o desaparecimento de um avião com 34 pessoas a bordo, tem vindo a remodelar a sua frota, mas continua banida de voar no espaço europeu.
Na sexta feira, um avião Embraer 190, com 28 passageiros e seis tripulantes, desapareceu na fronteira do Botsuana com a Namíbia, quando fazia a ligação Maputo-Luanda.
Este aparelho, de fabrico brasileiro, é um dos modernos aviões escolhidos pela LAM para a renovação da sua frota, anteriormente constituída por aparelhos Boeing.
Para além do 190, a LAM utiliza os modelos 120 e 145 da Embraer, Q 400 da canadiana Bombardier e um Boeing 737-500, produzido nos Estados Unidos.
Desde então,a LAM tem tentado, sem sucesso, convencer as instâncias europeias da eficácia das medidas que tomou para resolver a situação.