As dúvidas das autarquias sobre o setor do lixo não estão limitadas à zona de Lisboa e à Valorsul. A indefinição quanto ao futuro também existe entre os municípios algarvios, que pouco sabem do processo.
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<p>Na ALGAR, empresa de tratamento de resíduos sólidos do Algarve, a EGF ( Empresa Geral de Fomento) tem 56% do capital social e as 16 câmaras da região os restantes 44%.</p>
<p>Às autarquias ainda não foi anunciada qualquer intenção de privatização e os municípios garantem que são contra essa possibilidade, até porque a empresa dá lucro.</p>
<p>Os 16 municípios do Algarve vão hoje à tarde reunir-se com a administração da ALGAR e a privatização da EGF é um assunto que vai estar sobre a mesa.</p>
<p>Jorge Botelho, presidente da AMAL, a comunidade Intermunicipal do Algarve,lembra que as câmaras municipais têm sabido pela comunicação social da intenção de privatizar a Empresa Geral de Fomento.</p>
<p>Neste caso, a EGF tem 56% do capital social da ALGAR, a empresa de tratamento de resíduos sólidos do Algarve. Os municípios os restantes 44%.</p>
<p>Botelho lembra que é um erro privatizar porque a empresa é lucrativa. O presidente da AMAL considera esta empresa estratégica para as câmaras municipais e receia que uma eventual privatização vá ressentir-se nos bolsos dos munícipes.</p>
<p>No Algarve, como em Lisboa, as Câmaras Municipais não querem ver o tratamento de lixo privatizado.</p>