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Margarida Veiga foi nomeada hoje diretora-geral das Artes, ocupando o lugar de Samuel Rego em regime de substituição, por estar ainda em curso a reestruturação dos serviços da direção-geral, revelou hoje a secretaria de Estado da Cultura.
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No mesmo regime, Mónica Carneiro Guerreiro foi nomeada subdiretora-Geral das Artes.
Samuel Rego, que comandou a Direção-Geral das Artes (DGArtes), desde julho de 2011, foi selecionado para subdiretor-geral da Direção-Geral do Património Cultural, cargo ao qual tinha concorrido no âmbito dos concursos para dirigentes de administração pública.
Ainda no âmbito destes concursos, a tutela revelou hoje que Fernanda Heitor foi designada oficialmente diretora-geral do Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais, cargo que já ocupa.
Segundo a tutela, os concursos para os cargos diretivos na Direção-Geral das Artes só abrirão quando estiver concluído o processo de reestruturação dos organismos da área da cultura.
Formada em arquitetura, Margarida Veiga esteve vários anos ligada ao Centro Cultural de Belém, onde dirigiu o Centro de Exposições desde meados de 1990 e, anos mais tarde, integrou o conselho de administração da fundação.
De permeio, Margarida Viegas foi subdiretora do antigo Instituto das Artes, coadjuvando na altura Paulo Cunha e Silva. Em 2012 foi nomeada técnica superior da DGArtes. Em 2005 foi condecorada com o Grau de Oficial das Artes e Letras pelo governo francês.
Margarida Veiga e Mónica Guerreiro, também técnica superior da DGArtes, estarão em regime de substituição, porque ainda não se realizou o concurso final para cargos dirigentes da DGArtes.
Em outubro passado, a secretaria de Estado da Cultura pediu a anulação do concurso para dirigentes da DGArtes, alegando que estava ainda em curso «o procedimento legislativo tendente à alteração da lei orgânica» do organismo, no que toca à missão e atribuições.
Meses antes, em maio, a comissão de recrutamento chegou a selecionar três finalistas para o cargo de diretor-geral das Artes - Maria de Fátima Marques Pereira, Francisco Manuel Azevedo Pires e Carlos Moura Carvalho - mas nenhum foi anunciado para o cargo.
O primeiro concurso para diretor-geral das Artes, em finais de 2013, não foi considerado, porque nenhuma das candidaturas apresentadas teve «o mérito exigido no perfil».