Para Mário Soares que teve algumas «divergências sanadas» com Medeiros Ferreira, que morreu hoje, o político e professor universitário «era uma pessoa extraordinária» com uma «grandíssima inteligência».
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Sobre as divergências que teve com Medeiros Ferreira, Mário Soares, que contou com o professor como ministro dos Negócios Estrangeiros de um Governo que liderou, o histórico socialista salienta, em declarações à TSF, que elas não «tiveram importância de maior».
«Foram sanadas e muito bem sanadas, tivemos oposições de natureza política, mas não quer dizer que deixássemos de ser sido amigos alguma vez ou não quer dizer que não tivessemos logo a seguir razões para estar em conjunto. Zangámo-nos, sem importância de maior, porque não colocou em dúvida nada do que era importante entre nós. Nos últimos anos tivemos um contacto permamente e em relação a este atual Governo fomos ambos muito críticos», adianta.
Mário Soares destaca ainda «a grandíssima inteligência, o civismo, o culto da liberdade, da democracia, da democracia social e do socialismo democrático» de Medeiros Ferreira, com quem almoçava, em momentos «bem humorados».