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Para o neurocirurgião Peter Hutchinson, responsável médico do GP da Fórmula 1 em Inglaterra, os «sinais de consciência» não querem dizer necessariamente que Schumacher esteja a melhorar.
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Para este professor da Universidade de Cambridge, ouvido no programa Health Check, da BBC, é necessário avaliar «a consciência de duas formas: a primeira é se os olhos estão abertos e a segunda é quando o paciente responde a ordens simples».
Segundo Hutchinson, depois de eliminar os sedativos, acontece o momento «mais crucial» que é deixar «a natureza fazer o seu trabalho».
O professor lembra que nem todos os pacientes saem do coma induzido e permanecem conscientes.
«O tempo passa e talvez isso (os sinais de consciência do piloto) sejam um sinal de melhoria, mas, para nós, somente quando o paciente começa a obedecer ordens é que realmente podemos considerar uma evolução no seu estado de saúde», esclarece Hutchinson.