O presidente da CCP considerou que a data escolhida pelo Pingo Doce para realizar uma campanha promocional no 1º de maio é «bastante infeliz».
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O presidente da Confederação do Comércio de Portugal entende que o negócio da distribuição alimentar dificilmente permite uma campanha promocional como a feita pelo Pingo Doce no 1º de maio com 50 por cento de descontos para compras acima dos cem euros.
Em declarações à TSF, João Vieira Lopes explicou que os «industriais que fornecem a cadeia Pingo Doce resolveram colaborar nesta promoção ou então poderá haver problemas em termos legais no que se refere a vendas abaixo do preço de custo».
«Mas isso compete à ASAE e à Autoridade da Concorrência averiguar a legalidade da situação», acrescentou este responsável da CCP, que considerou «bastante infeliz» data escolhida pela Jerónimo Martins para realizar esta campanha.
Para João Vieira Lopes, esta é uma situação que «vem criar alguma degradação nas relações entre as entidades patronais e as entidades sindicais». «Tem de haver boa vontade e respeito pela história e tradição de todos os intervenientes», concluiu.