Em declarações à TSF, vários fadistas concordaram que o fado, agora Património Imaterial da Humanidade, vai ter maior projecção internacional.
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A fadista Cristina Branco considera que o fado pode a partir de agora ter uma maior divulgação internacional.
«Significa que nem sempre o fado é uma canção triste, por vezes tem um final feliz», realça.
Um outro fadista, Hélder Moutinho, irmão de Camané, também considera que o fado tem muito a ganhar com esta distinção.
«O fado tem feito muitas viagens internacionais e tem entrado em muitas salas e festivais principalmente no circuito da música dos mundo, mas agora julgo que se vão abrir outras portas» no estrangeiro, afirma Hélder Moutinho, considerando que o fado vai deixar de estar tão dependente das modas e dos «altos e baixos».
Kátia Guerreiro não tem dúvidas de que o fado merece, e muito, ser distinguido pela UNESCO e sublinha ainda que este devia ser ensinado nas escolas.
A fadista Mafalda Arnauth também considera que esta pode ser um ajuda para levantar o moral dos portugueses.